quinta-feira, junho 14, 2007

O futuro das agências de propaganda - 1ª parte

Na sua palestra, José Roberto Whitaker Penteado, utilizou depoimentos de renomados profissionais de propaganda e marketing, na tentativa de estabelecer um cenário sobre o futuro da propaganda, tema da sua palestra. Os depoimentos foram obtidos através de respostas de e-mail enviado pelo palestrante e seus autores, exceto aqueles que foram publicados na imprensa, foram mantidos em sigilo. Aqui estão, na íntegra, alguns dos depoimentos originais.


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"Bem, sem querer exercer nenhuma tentativa de futurologia, me parece bastante claro que o futuro está diretamente relacionado com um mergulho profundo dentro do negócio do cliente. Acho que muito por conta dos cortes de custos e enxugamento de equipes de marketing dos últimos 10 anos, acabou se transferindo para as agências um papel de consultoria de negócios, onde passamos a conviver com equipes de venda, convenções, relações com trade, relatórios de distribuição e outros bichos que até então ficavam trancados da porta pra dentro do departamento de marketing do anunciante. Com esta nova tarefa, acho que as agências se tornarão mais multidisciplinares, com profissionais de criação, mídia e planejamento cruzando suas tarefas tradicionais e inclusive saindo delas, na hora de planejar e executar ações de comunicação, sejam elas "below" ou "above the line", aliás, outra modificação já em pleno curso. Difícil é entender como as agências farão isso com uma rentabilidade cada vez mais apertada. Esta é a encruzilhada em que todos nos encontramos hoje. Mas isso já é outro assunto... " F.


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"Como você sabe, não sou mais do setor, muito menos um dos seus líderes. Mas fundei e dirigi agências de publicidade, durante a maior parte da minha vida. Hoje, dirijo duas empresas cujas atividades incluem a tecnologia da informação. Uma delas (www.invision.com.br) desenvolve soluções de comunicação interativa para diversos meios, inclusive e principalmente a Internet, envolvendo planejamento, criação e produção, além da tecnologia da informação (T.I.). Tenho, assim, o raro privilégio de conhecer e poder comparar mercados de prestação de serviços distintos -- ambos, porém, com o mesmo foco: comunicação. O que observo é uma simples, mas fundamental diferença, entre esses dois mercados, na forma de atuar, competir e buscar remuneração e resultados. Ela se expressa numa única palavra: "comissão". O mercado em que hoje atuo nasceu e se desenvolveu há pouquíssimos anos. Nele, a prestação de serviços é precificada de duas formas: com base (a) no valor intrínseco da idéia ou solução e/ou (b) no custo/hora dos profissionais envolvidos. A receita proveniente de "comissões" é rara e acidental -- bem ao contrário do modelo predominante no mercado da publicidade, que nasceu, cresceu e prosperou sob a égide da "comissão", ainda que sob o disfarce de codinomes, como "honorários" e "desconto de agência". Meu distanciamento da atividade publicitária, nos dois últimos anos, somado ao vivenciamento desse novo mercado, serviu para confirmar a percepção, que eu já havia adquirido, da inviabilidade de um modelo de agência baseada em taxas direta ou indiretamente calculadas sobre o valor do investimento dos Clientes. Sabemos que esse modelo começou a morrer, há mais de uma década, quando as então chamadas hot shops passaram a oferecer o repasse de uma parcela da comissão de 20%, na disputa por um espaço majoritariamente ocupado pelas "sete irmãs". À sentença de morte dos 20%, em 1997, seguiu-se a criação do CENP e a elaboração e promulgação das Normas-Padrão, em 1998, iniciativas às quais eu voltaria a dedicar meu tempo e entusiasmo -- hoje, porém, vendo-as apenas como instrumentos necessários ao rito de passagem do velho para um novo modelo nas relações entre as agências de publicidade e os clientes a que prestam serviços." R.


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"Deculpe a demora, mas só agora retomei a rotina de ler (e responder) e-mails. Sobre o futuro da propaganda podemos discutir uma tarde inteira. Sobre o futuro das agencias, vai aqui minha visão, em alguns tópicos:

  1. Estamos falando de um negocio que nos últimos quinze anos viveram uma concentração absurda. Das dez maiores agencias dos pais hoje, apenas duas não pertencem a redes globais. E as redes pertencem aos grandes grupos (WPP, Interpublic, Publicis..), estes sim os verdadeiros donos do negocio da comunicacao; ou melhor, seus acionistas.
  2. O HSBC acabou de realizar uma concorrência por sua conta global envolvendo diretamente os grupos. Foi vencida pela WPP, que entregou o negocio a J.W.Thompson na maior parte dos mercados e a Ogilvy onde havia conflito. Não ha quem me convença de que "capacidade criativa" foi um critério decisivo na avaliação desse pitch. E acho que outros como esse virá.
  3. Quando critérios como "capacidade de atendimento, ferramentas de mídia, cases interdisciplinares, presença em X paises, desconto no fee" torna-se tão importante como nos dias de hoje, os anunciantes obrigam as agencias a negligenciarem os que a diferencia: a criatividade. Resultado: a grande agencia contratam criativos-executivos com super-poderes-fantasmas, para mostrar ao mercado que ainda se preocupam com isso; saem comprando empresas de promoção, internet, varejo, design, PR, para mostrar aos clientes que também se preocupam com isso; aliam-se cada vez mais aos veículos e aviltam fornecedores, em nome de um complemento de receita chamado BV, que lhes ajuda a "entregar o numero" no fim do ano, que na verdade é a única preocupação verdadeira que todas tem.
  4. No outro extremo, estão as pequenas e medias agencias, batalhando por verbas locais, disputando anunciantes pouco profissionais, tentando quinze minutos de fama no Colunistas e, aproveitando-se do excesso de mão-de-obra no mercado, pagando o que podem. Triste pensar que o talento publicitário que era formado nas pequenas e medias agencias, hoje esteja sendo formado nos MBAs.
  5. Talvez, em cinco anos, a Globo descubra que é mais vantajoso aceitar os bureaus de mídia nos pais. Se isso acontecer, acho que as agencias deverão se concentrar na venda de comoditties de comunicação (incluindo mídia), disputando a gestão de marcas com os consultores de branding, e ampliando a demanda por criação, que devera forjar-se em estruturas leves, baseadas em talento genuíno e originalidade, que não terão contas e sim projetos. não facão filmes e anúncios, nem displays, mas sim conteúdo criativo de marca. não estarão focadas simplesmente no negocio da propaganda, mas no mercado do entretenimento. Ha alguns exemplos embrionários lá fora: StLuke, StrawberryFrog, Crispin Porter Bogusky, Mother. É neste segundo grupo que pretendo estar.
  6. Creio que as agencias deveriam começar agora uma transição verdadeira no seu quadro de profissionais, pois o futuro absorvera apenas três tipos de talentos: criatives, planners e hunters. Lugar de departamento é nas Lojas Americanas. Bem, espero ter dito alguma coisa nova. Abraço." A.

domingo, junho 10, 2007

Previsões para o Futuro da Aprendizagem

Prof. Dr. Fredric Michael Litto

Recentemente, alguém me solicitou um trabalho de "bola de cristal"- tentar distinguir diferenças na educação do futuro, num horizonte de uns quinze anos pela frente. Evidentemente, teria que me concentrar em características fundamentais (as superficiais seriam apenas cosméticas, não essenciais), aquelas resultantes de muita pesquisa sobre a cognição humana e avanços tecnológicos.

Quanto mais pensei sobre a questão, tanto mais cheguei à conclusão de que o modelo educacional que prevalece entre nós já está defasado em relação àquilo que a ciência já sabe sobre como a mente humana funciona, especialmente com relação aos processos de aprendizagem, e às tecnologias já disponíveis no mercado e nem de longe aproveitadas na educação formal.

Será que daqui a quinze anos esta lacuna será eliminada, e o sistema de educação formal estará absolutamente em dia com as novas descobertas sobre a cognição e com relação à tecnologia? Ou, infelizmente, que é mais provável, a lacuna crescerá, fazendo das instituições de educação formal lugares de "faz-de-conta", divorciados do mundo real, enquanto instituições de aprendizagem informal (auto-aprendizagem com e sem o emprego de educação a distância, aprendizagem no local do trabalho, aprendizagem "em-cima-da-hora") serão os lugares de capacitação atualizada, através de pedagogias super-modernas?

Acredito que estamos caminhando para o cenário educacional pluralista, que oferecerá um leque grande de abordagens ao processo de aquisição de conhecimento e de habilidades. Escolas e universidades com características tradicionais, do mesmo jeito que são hoje em 2002, para alegria de pais e alunos nostálgicos, vão sempre existir. Mas está ficando cada vez mais claro que o futuro pode trazer, para a maioria dos aprendizes, os benefícios de uma nova forma de atuação educacional, uma que aproveita inteligentemente as novas tecnologias e os novos conceitos de aprendizagem.

Estão listados a seguir alguns indicadores de elementos estruturais que a educação (em todos os seus níveis) poderia ter, se deixássemos de lado os preconceitos do passado da sociedade em geral, o corporativismo da classe de profissionais da educação, e o pensamento fossilizado dos burocratas da educação.

1 -

Avaliação e avanço do aluno baseados na demonstração de competência na matéria estudada, e não no tempo que o traseiro do aluno fica no assento da sala de aula; assim, um "curso" pode durar 3 horas, 3 dias ou 3 semanas, e não, necessariamente, 3 meses; o "semestre" desaparecerá, e novos cursos começarão semanalmente.

2 -

Diminuição da divisão radical entre ensino médio, ensino superior e pós-graduação, permitindo aos alunos fazer cursos mediante demonstração de capacidade intelectual, artística e vontade.

3 -

O aluno será responsável, no todo ou em parte, pela montagem do elenco de disciplinas que quer cursar, mesmo ciente de que, eventualmente, terá que prestar exame do conselho regional profissional.

4 -

O aluno escolherá o sistema de aprendizagem que quiser: totalmente presencial (sala de aula), a distância (TV ou Internet), ou uma combinação dos dois.

5 -

O aluno receberá um diploma que, como passaporte, terá validade por tempo limitado, requerendo novos cursos para revalidação.

6 -

O conteúdo de cursos não será mais baseado no conceito de "informação de possível uso, caso seja necessária no futuro" ("just-in-case"), mas, sim, de "como encontrar a melhor solução para problemas no momento em que eles surgem" ("just-in-time").

7 -

Haverá grande uso de tecnologia, com alunos fazendo todos os seus trabalhos em multimídia, e professores orientando alunos sobre questões de interpretação de conteúdo, enquanto os alunos orientam os professores sobre questões de forma e tecnologia.

8 -

Com a expansão internacional da Internet de Terceira Geração, já funcionando no Canadá [40 gigabytes por segundo; ver www.canarie.ca], será possível, para alunos e professores, ter acesso, gratuito ou pago, a todos os grandes e pequenos repositórios de conhecimento do mundo, assim, derrotando a limitação atual de livros-texto desatualizados e o isolamento da sala de aula como conhecemos hoje.

9 -

Com e-books (livros eletrônicos) e e-paper (folhas que recebem da rede cargas elétricas com informação, que pode ser apagada e as folhas reaproveitadas), não haverá necessidade de colecionar livros - tudo estará disponível sob demanda, às vezes por um preço, às vezes gratuito.

10 -

O histórico escolar do aluno será composto de cursos feitos em muitas instituições, misturando algumas locais com outras continentalmente distantes.

11 -

A educação informal, feita via Internet, através de "comunidades de prática" compostas de especialistas espalhados pelo mundo, competirá com êxito com a educação formal feita como vemos hoje.

12 -

A influência controladora de ministérios e secretarias de educação será substituída por auto-regulamentação institucional em bases regionais e internacionais.

13 -

Alunos que assim o desejarem poderão fazer, via Internet, um curso com diploma de bacharelado totalmente automatizado, sem a interferência de professores humanos, a não ser que o aluno especificamente assim solicite (como já existe na University of Southern Queensland na Austrália-www.usq.edu.au).

14 -

As primeiras experiências em laboratório surgirão com "chips" implantados nos cérebros de seres vivos, permitindo a "entrega de conhecimento" quando solicitado, via satélite ou outros meios sem fio, como no filme "Matrix". Favor notar que eu disse em laboratório; isso significa que será viável mas ainda não uma prática comum.

Alguém quer fazer uma aposta comigo sobre estas previsões? Melhor: por que precisamos esperar quinze anos para sua chegada? Todas são factíveis e viáveis hoje. O que está nos proibindo de implantá-las hoje? Você, caro leitor, sabe muito bem.....




Publicado no Site Aprendiz do Futuro
<http://www.uol.com.br/aprendiz/>
abril de 2002

terça-feira, junho 05, 2007

Roupas que transmitem imagens.

Agora não posso mais fazer a piada "onde você põe a pilha!" quando vejo alguém com uma camisa de cor muito chamativa, pois a PHILIPS já inventou tecidos que transmitem imagens.

Ainda não sei o que essa novidade pode influenciar no nosso modo de pensar publicidade, mas com certeza será uma nova mídia.

Minha TV será um outdoor interativo

Quem ainda não ouviu falar que a chegada da TV Digital irá revolucionar o mercado publicitário levante a mão? Pois é, a chegada dessa nova tecnologia promete mudar a forma como fazemos publicidade no Brasil.


A TV aberta brasileira sempre teve uma forte influência sobre seus telespectadores ditando modas, costumes e opiniões, além de ser a melhor vitrine da publicidade nacional. Imagine ela 10 vezes mais definida, maior que um outdoor (11m), muito mais canais, compras pela TV em tempo real, convergência de seu sinal em outras mídias como celular e que a interatividade da TV te proporcionasse pausar, adiantar, pular comerciais ou opinar sobre o que você assiste.

Pergunta no ar: Será que as agências e os profissionais estão prontos para a chegada da TV Digital?


terça-feira, maio 29, 2007

Entrevista com Matheus Braga - Agência Click


Então galera, pense numa pessoa extremamente tímida que estudou comunicação por no mínimo 06 anos e que mesmo assim tem dificuldade de se comunicar... Calma! Não estou falando do Matheus... falo sobre mim mesmo.

Me senti meio que numa selva cheio de leões em volta, talvez por saber que os premiados profissionais da Agência Click já sejam domadores dos felinos que vem de Cannes... minhas mãos suaram só em pensar que eu gastaria o horário de almoço do diretor da Click em Brasília.

Depois de bem recebido pelo Matheus fomos as perguntas: como você vê a publicidade daqui a alguns anos? bem, até pouco tempo atrás a publicidade viveu numa prisão dos meios tradicionais... acredito que teremos que inventar meios... seguindo mais pra linha dos Mershandising... um bom exemplo é o da agência JWT ter inventado não apenas um quadro, mas um programa inteiro da coca-cola na MTV.

Antes agências como a MPM precisavam de 140 funcionários para várias funções, hoje é necessário apenas 10 funcionários para fazer a mesma função.

e em relação aos modelos de agências que diferem-se do modelo tradicional (criação, atendimento, mídia, produção e planejamento), quais você conhece? Bom, conheço a TÁXI na qual as áreas eram misturadas, todos trabalhavam juntos, a CP+B mistura a criação, todos criam para todos mas cada criativo é responsável por um conta, A CASA era uma agência da Argentina que tinha profissionais de várias nacionalidades e idiomas.

Que mudanças você acredita que pode ocorrer em cada área da agência? O Atendimento tem que entender a fundo o negócio de comunicação, saber vender... o planejamento será peça chave... fundamental... deve entender o negócio do cliente... A mídia deverá ter poder de negociação... articulação... acredito que o mídia terá um trabalho mais pesado... A criação deverá inventar novos formatos, novas mídias.

Qual o papel dos cursos de comunicação para o futuro? Eles devem ser mais instigantes... devem ensinar a argumentação, a defesa de ideias, o mesmo que fazem os cursos de direito... eles devem interagir mais com o mercado... parece que o mercado desaparece para os alunos.

Como deve ser a remuneração das agências? Deve ser negociável, acredito que o modelo de comissão por resultado prevaleça...

sábado, maio 26, 2007

Críticas, elogios e sugestões orkutianas


Na euforia dos meus primeiros meses de orkut, cheguei a ficar cego em relação a sua verdadeira utilidade. Antes, só me preocupava em ver quantos recados eu tinha recebido ou quantos amigos já tinha feito; e hoje eu o uso como um excelente instrumento de pesquisa antes de adquirir qualquer produto ou saber mais sobre determinada marca (eu só me animo a assistir um filme em cartaz no cinema depois de ler comentários sobre o mesmo no orkut).


O orkut é o site de relacionamento mais visitado no Brasil e de tempos em tempos passa por algumas mudanças que reforçam cada vez mais sua relevância aos comunicadores, empresas, marcas e aos consumidores.


No dia 27 de Março de 2007 um novo recurso permitiu a criação de enquetes, para coletar opniões de membros em uma comunidade, e como tudo o que é feito no orkut vira moda, esse recurso já serve como forma de pesquisa para avaliarmos os mais diversos produtos e serviços, mesmo que essas enquetes não tenham o grau de perfeição metodológica dos institutos de pesquisa.



Sendo assim, acredito que cada vez mais os consumidores terão o poder de opinar, reclamar, sugerir e investigar. Esse é mais um exemplo de Internet colaborativa na qual o consumidor passa de mero espectador para coadjuvante.


Responda essa: Em que podemos tirar proveito do orkut hoje e amanhã?

terça-feira, maio 15, 2007

O Second Life é para publicitário ou publiciotário?

No dia 19 de março, a revista Época publicou uma reportagem sobre o Second Life... "A novidade mais quente da internet vai transformar a maneira como trabalhamos, consumimos e namoramos"... e eu não deixaria de comentar sobre o que este universo virtual pode interfir na forma como pensamos a publicidade de hoje e do futuro.

Quando meu orientador perguntou se eu estava por dentro do Second Life, eu disse que tinha lido sobre o assunto mais ainda não tinha conseguido entrar (alias, até hoje eu não consegui). Eu sabia que era um jogo virtual na qual as pessoas escolhiam um bonequinho e podiam andar num mundo virtual e conversar com outras pessoas, só não sabia a complexidade disso.

Lá é possível comprar, vender, alugar, comer, ir a praia, festas, trabalho, convenções, pontos turísticos, voar, se despir, fazer sexo, construir casas, prédios ou apenas andar sem lenço e sem documento.

Caramba! que potencial publicitário teremos então quando essa moda pegar? Teve gente que já conseguiu ganhar até um milhão... pensei então, vou montar minha agência virtual e ganhar muito, muito, muito dinheiro real.

Foi quando um
blog de guerrilha me disse: - Pé no chão! Não vamos nos preciptar! As coisas não são bem assim! "O que eu acho: Second life é um jogo misturado com rede social. Mas está longe de ser um lugar com uma economia viva. Está mais para “dinheirinho da turma da Mônica”, que você compra quando entra no parque."

Mas, sem sombra de dúvida essa nova plataforma de comunicação chega para ampliar as possibilidades da criação, do mídia, do planejador e também de produtores. Assista um dos vídeos mais vistos no you tube produzido a partir do Second Life (acho que o custo de produção foi bem baixo).

segunda-feira, maio 14, 2007

Curso de Argumentação

"Os cursos devem ser mais instigantes e os alunos devem aprender o poder de argumentar... como alunos de Direito" parte da entrevista com Mateus Braga - Agência Click


Durante a minha vida acadêmica sempre me ensinaram a perguntar, como bom aluno pergunto: será que um curso de comunicação forma um profissional como deveria? Quem disse que os empregadores do mercado querem você do jeito que a universidade te forma? Para aonde vai toda essa gente que se forma semestre após semestre?


Esse foi uns dos assuntos que mais me chamou a atenção na conversa que tive com o Mateus Braga. Quando perguntei qual o papel dos cursos de comunicação hoje e amanhã, não só ele mas todos os outros entrevistados foram unânimes em dizer que hoje os cursos deixam a desejar e tem que fazer uma grande reavaliação do que ensinar.


Será que precisamos aprender o que é um outdoor ou discutir sua finalidade e poder de comunicação? O certo é estudarmos livros sobre 20 anos atrás ou escreve-los pensando 02 anos a frente?


Resumindo as sugestões de Mateus aos cursos:

1 - Ensinar a argumentação.
2 - proporcionar maior interação dos cursos com o mercado.